CsF Entrevista 06 - Irlanda


Dando continuidade a série de entrevistas com bolsistas do CsF ao redor do mundo, hoje temos um depoimento direto da Irlanda! A entrevistada de hoje é a estudante Marina Muriel. Vamos descobrir o que a Marina tem a nos dizer sobre sua vida na Irlanda?
_________


Nome (name): Marina Muriel Feitosa Pinto
College / University: Athlone Institute of Technology
País (country): Irlanda
Período
Curso no Brasil (University Program)Engenharia Civil / Civil Engineering


1. Quando e como você decidiu se inscrever no CsF?

Eu decidi me inscrever no CsF logo que consegui ingressar no curso que eu realmente queria (passei 1 período e meio em um curso que não gostava). Eu estava em busca de oportunidades e novas experiências, queria (e quero) aproveitar tudo que a vida universitária tem a me oferecer.



2. Quais foram seus principais motivos para escolher esse país/língua? Qual o seu nível de domínio da língua estrangeira do paíantes da viagem?

Minha certeza inicial era que eu queria ir para a Europa, pelas possibilidades de conhecer pessoas das mais variadas culturas, com línguas diferentes. Logo no período de escolha de países e inscrições nós tivemos uma palestra de um professor Irlandês que nos deu uma perspectiva muito positiva sobre a vida e os estudos na Irlanda, e foi isso que me levou a escolher este pais.



3. Quais foram os principais desafios que você enfrentou quando você chegou nesse país?


O impacto da independência me derrubou como uma onda nos primeiros meses. Aquilo que hoje, depois de um ano e três meses de intercâmbio, eu comemoro como uma conquista inigualável, foi, outrora, um motivo de medo e até um pouco de isolamento. Entenda independência como a responsabilidade de conviver com pessoas que tinham uma criação totalmente diferente da sua; a responsabilidade de cuidar da suas próprias finanças, organização e até mesmo a responsabilidade de ser livre. Mas tudo foi uma questão de adaptação.

4. Cite três coisas que você gosta nesse país. Cite também três coisas que você não gosta.


O povo, a cultura e as belezas naturais. O clima, o clima e o clima (se tivesse uma quarta coisa que eu não gostei seria o clima).


5. O que há de mais diferente no estilo de vida do país do intercâmbio em relação ao Brasil?


Com certeza a qualidade de vida.



6. Como são as pessoas do país? Defina em 3 características, se possível.

Quando fala-se do Povo Irlandês três características são marcantes: bebem muito, fumam como se não houvesse o amanhã (mas isso pode ser generalizado para a maioria dos países Europeus), e são ótimas companhias depois da meia noite, quando já estão bêbados.


7. Onde e como você ficou acomodada?

Fiquei acomodada em uma Vila estudantil chamada Croi Oige, era confortável. Claro que como todo lugar ela tinha seus inconvenientes.


8. Você teve momentos de depressão ou tristeza profunda? Como lidou com a saudade?

Meus primeiros seis meses foram de isolamento, não me adaptei a viver sozinha, minha flatmates era muito diferente de mim, vivemos 2 meses juntas e depois decidi morar sozinha, e foi assim por longos quatro meses. Por causa da minha falta de afinidade com minha flatmates acabei me afastando do resto do grupo, afastamento esse que durou um semestre; no segundo semestre as coisas se tranquilizaram.



9. Descreva a sua Universidade/College (pontos positivos e negativos).

O Athlone Institute of Technology e uma instituição bem equipada, com uma organização muito eficiente; os professores são comprometidos e muito bem capacitados. O ponto negativo é o tamanho da instituição e a influência que ela tem no cenário irlandês, ambos aspectos baixos.


10. O que você considera mais importante durante seu intercâmbio acadêmico?

O aprendizado de vida e o contato com uma realidade acadêmica mais avançada que você esta habituado.


11. Quais benefícios esse intercâmbio te proporcionou? Qual o seu nível de domínio da língua estrangeira HOJE?

Eu definitivamente voltei com uma visão de mundo, com uma percepção da realidade e com uma perspectiva de futuro totalmente diferentes da que eu tinha a um ano e três meses atrás. Eu estou em um nível bom, não digo excelente porque ainda tenho e vou estudar muito para isso.


12. Que recomendações você daria a outros estudantes interessados em participar do programa nesse país?

Vá com a mente aberta para conhecer sem julgar, aprender o que é válido e descartar o que não vai te beneficiar. Tenha consciência que sua capacidade de adaptação é infinita e que todas as barreiras que vierem são ultrapassáveis, porque elas virão, mas com elas muitas coisas maravilhosas também.




O Living Without Borders agradece a participação e colaboração da Marina neste projeto!

No comments:

Post a Comment